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Texas Times

ATENÇÃO — NÃO ESQUEÇAM DE MALHAR O JUDAS, OU UM JUDAS PRA CHAMAR DE SEU



A Malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes, o apóstolo que entregou a localização de Jesus aos romanos por 30 dinheiros. No dia seguinte à crucificação, Judas foi encontrado morto, enforcado em uma árvore. Segundo o relato bíblico, ele teria entrado em desespero e cometido o suicídio.


Como Judas foi considerado um traidor na tradição católica, ele também passou a ser um símbolo das traições cometidas por aqueles que escolhem a maneira desleal de quebrar uma fidelidade prometida.


Cada um de nós já conviveu, teve conhecimento, ou experimentou, essa fraqueza de caráter de alguém. É certo que cada um de nós tenha um judas pra chamar de seu. Os nossos maiores judas são os gestores que elegemos para administrar nosso país, estado, ou município. Para não irmos muito longe e estender demais o texto, vamos ficar pelo nível municipal. Aqui, por exemplo, como Judas Iscariotes entregou Jesus aos romanos por 30 dinheiros, nosso Debilitardo entregou Teixeira de Freitas, por alguns milhões, aos ratos forasteiros, segundo Marcos. Não o Marcos Evangelista, mas o Marcos Belitardo, irmão do gestor. Se fizéssemos uma projeção para a encenação da Paixão de Cristo em Teixeira de Freitas, os atores facilmente brotariam nas nossas mentes. O local da representação poderia ser em qualquer bairro da periferia, pois qualquer um se parece com um Calvário, ou Gólgota. Simbolizando a crucificação, eu colocaria o povo representando Jesus, sofrendo pregado na cruz, essa cruz que ele carrega sofrendo, sem que nenhum Simão Cirineu, um bom samaritano municipal, o ajude. Ao lado direito representando Dimas, o bom ladrão, aquele que se arrependeu dos pecados, o primeiro vereador que abandonar a base aliada, portanto esse papel ainda não tem ninguém para atuar. Para o papel do Gestas, o mau ladrão, eu colocaria todos esses que o Marcos Belitardo chama de “ratos forasteiros” e o Lucas Bocão menciona pelos contratos firmados, lixo, advogados, empresa de consultoria de engenharia, transporte escolar e empreiteiras.

O final dessa peça, encenada em Teixeira de Freitas, eu não sei. Mas, se for como o final da história verdadeira, o povo vai sofrer muito mais.


Por Érico Cavalcanti

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