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Texas Times

Hoje não escreverei sobre os integrantes do sindicato de ladrões




O título da coluna até parece com um daqueles artigos publicados no jornal de um sindicato qualquer. O autor do artigo promete não escrever, creio eu, sobre pessoas que fazem parte do presumido sindicato. Aqui, hoje, resolvi que não vou escrever sobre o que eu chamo de sindicato de ladrões. Hoje não vou escrever sobre nenhum integrante desse verdadeiro sindicato, formado por prefeitos corruptos e ladrões, espalhados por todo o país. Hoje faço algumas observações sobre o que estou vivendo no país.


Uma das observações seria que a “ficha caiu”, como dizem, finalmente percebi que sou um sobrevivente de um mundo pandêmico que tenta, através das denúncias que faço nas colunas que escrevo, conduzir as pessoas que sobreviveram como eu para um mundo passado a limpo.


O mundo pandêmico continua presente a envolver-nos ainda com: Os vírus mais novos, do Covid e do fascismo, e com o mais antigo deles, o da corrupção.


Contra o Covid descobriram a vacina, esta chegou aqui pelo país depois de um genocida, que estava como presidente, contribuir para a morte de 697.200 mil pessoas, quase 700 mil. Este mesmo genocida que estava no poder, reacendeu e deixou como legado o fascismo. Contra este vírus, infelizmente, não existe uma vacina, existe apenas um remédio que deverá ser tomado diariamente, quando o novo presidente resolver sair da campanha, descer do palanque, parar de falar para sua bolha política e governar o país. O tal remédio contra o fascismo, não cura o que foi impresso na construção social do nosso povo, durante séculos, mas vai atenuar os sintomas. Vamos considerar que se o presidente resolver fazer um bom governo e, não for atrapalhado pelo seu partido, os contaminados pelo fascismo que o genocida reacendeu, acalmarão. A contaminação é tão forte e tóxica que leio nas redes sociais, declarações e depoimentos de pessoas conhecidas que vivem nas igrejas, rezando e assistindo missas, torcendo para que os índios do Brasil morram todos, a ponto de dizer que os “yanomami estão passando fome porque não caçam“ uma estupidez sem limites.


Contra o vírus da corrupção, que chegou ao Brasil com as caravelas de Cabral e está no nosso DNA, desde então, não existe vacina. O que existe é o remédio amargo da educação e do bom exemplo a ser seguido. Bom! Esses dois remédios também dependem do novo presidente. Uma educação de qualidade, é certo que não mudará a cabeça do povo, mas iniciará uma nova formação nas cabeças das crianças e dos jovens. Quanto ao bom exemplo, volto lá atrás, vamos considerar que o novo presidente queira dar este bom exemplo, não apagaria o seu passado, mas teria um novo presente e futuro.

Sinto como se estivesse na janela da vida observando esse mundo pandêmico e tóxico, que insiste continuar ameaçando-nos.


Por Érico Cavalcanti


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