As aparências, como todos sabem, enganam. Na gestão do Debilitardo tudo o que víamos como ruim, pode ser ainda pior. Vamos começar pela retroescavadeira parada e recebendo um aluguel por dia, por falta de um funcionário da PMTF que oriente o operador da máquina sobre o serviço, denúncia do vereador Bruno Barbosa. O dinheiro público indo pelo ralo. Tem outra coisa pior? Sim, como tem. Na saúde, por exemplo, onde falta tudo, dos remédios aos produtos de limpeza que desinfetariam o chão do hospital, passando pelos salários atrasados, vamos nos deparar com uma denúncia do irmão do prefeito, o vereador Marcos Belitardo, dizendo que seu irmão, o prefeito, fez um contrato milionário com uma empresa de Salvador para dar consultoria a PMTF, enquanto a saúde está um caos, faltando mais de 50 itens de insumos básicos. Dinheiro público indo para o ralo. Tem outra coisa pior? Sim, como tem. A Secretaria de esportes e lazer, cuja secretária não sabe o motivo que a nomearam para o cargo, ela ainda não sabe como está no cargo, inventou também de jogar dinheiro público pelo ralo. Criou um tal de Teixeira Sport Festival. O evento começou no sábado dia 4 de março, com o esporte que, segundo se deduz, na cabeça da secretária, é o esporte que o povo de Teixeira de Freitas mais gosta. O povo, na cabeça da secretária, lota os campos e o estádio municipal para assistir uma partida de Beach Tennis. O tenis de praia, é um esporte que foi criado a partir do frescobol e que foi incrementado na Itália, mais precisamente na província de Ravena, na década de 1980. Ela montou um verdadeiro espaço para receber esse grande evento. Alugou arquibancadas pagando a 1875 por dia, vezes quatro dias do evento, sairão a 7500 no total. Banheiros químicos a 1080. O valor pago para o diretor do evento, que é o filho da secretária, não sabemos. Se somarmos todos os gastos e dividirmos pelo número de assistentes que foram lá assistir o grande evento do esporte conhecido e amado pelo povo, teremos um retorno pífio. No auge da disputa tinham cerca de quase 70 pessoas, contando com atletas participantes e assistentes. Vamos fazer uma continha básica? Quem trabalha com marketing e publicidade, aprende essa conta que está na primeira página de qualquer livro da matéria. O custo do evento, dividido pelo número de assistentes, o resultado será o quanto você gastou para envolver o público, ou levar uma mensagem. A PMTF, no caso do evento da secretária, gastou122,57 por assistente. Esse cálculo foi sem contar com o dinheiro que os patrocinadores deram. Dinheiro público indo para o ralo. As aparências enganam, tudo pode ser muito pior.
Por Érico Cavalcanti
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