O Governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, veio a Teixeira de Freitas para inaugurar o Hospital Estadual Costa das Baleias. Um momento histórico para toda a região do Extremo Sul da Bahia, com a presença do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Para nossa região, é um marco histórico, por ser o primeiro hospital estadual. Para Teixeira de Freitas, onde o hospital está situado, é um fato que se reveste de grande significado, uma vez que o Governo do Estado ao colocar o hospital no município, reconhece a Importância de Teixeira de Freitas para toda a região.
Só o prefeito M. Belitardo não pensa assim. Ele não compareceu na inauguração do Hospital. Não vou falar aqui da cerimônia de inauguração, os órgãos de imprensa de fora de Teixeira de Freitas, a esta hora já escreveram tudo sobre a cerimônia. Quero falar de outro fato histórico, tenho certeza que está quase esquecido, o que não deveria acontecer, por ser também um acontecimento inusitado.
Pioneirismo vergonhoso:
Pela primeira vez na história do município de Teixeira de Freitas, um prefeito do município tomou duas repreensões ásperas, (na linguagem popular tomou duas “broncas”) uma pela manhã, do Governador do Estado, na frente da esposa, do público presente e diante de câmeras e microfones. E outra a tarde, esta do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O motivo dessas “broncas”, a primeira foi porque o prefeito Marcelo Belitardo, ignorou as chamadas telefônicas feitas pelo Governador e seus assessores. Ele deveria estar imaginando que a inauguração seria parecida com as que ele faz das pracinhas, obras desnecessárias e caríssimas. Ao chegar para o encontro dos prefeitos da região com o Governador, ele foi cobrado pelo próprio Governador.
Mais uma da assessoria:
No vídeo que foi postado nas redes sociais, inadvertidamente pela comunicação da PMTF e logo depois foi retirado, escuta-se perfeitamente o governador dizendo a ele, a frase que já se tornou histórica e revestida de um simbolismo ímpar: “Pensei que tinha morrido”
A segunda “bronca”, já na cerimônia, dada pelo Presidente Lula, ele escutou talvez pelo rádio, em casa covardemente ao lado da Penélope. A testemunha silenciosa das duas “broncas” históricas.
Depois da “bronca” que tomou pela manhã M. Belitardo ficou amuado, chateadinho com o Governador. Resolveu que não iria à inauguração, uma reação infantil, mostrando o despreparo para administrar o município. Alguns acham que ele não foi por arrogância, não é nada disso, foi pelo despreparo psíquico emocional.
Infantilidade:
Não pensou nem nas necessidades que ele poderia resolver, pedindo a ajuda do Governador e do Presidente que estavam em sua cidade.
M. Belitardo cometeu um erro primário, foi infantil, sem nenhuma visão política, não vou nem falar em estratégia, isso ele nunca teve. O certo é que essa atitude dele terá consequências nas eleições, ele mostrou claramente que não está do lado dos seus eleitores. E isso vai levar quem o acompanha para o buraco, os vereadores da base aliada que se cuidem. Uma prefeitura que luta com dificuldades até para pagar salários dos médicos, faltando remédios, ele deveria agradecer esse hospital e não bater pezinho e fazer beicinho.
Cavalo Caramelo:
Belitardo está hoje como o caramelo, o cavalo que estava em cima do telhado lá no RGS na enchente, esperando ser salvo. Só que o telhado do Belitardo é político, onde as telhas são bem frágeis, o resgate é muito difícil e as águas da rejeição estão subindo.
Belitardo entra para a história do município como menino fujão tomando “bronca.”
Belitardo, os moradores de Teixeira com certeza estão envergonhados de ter você como prefeito.
“ Pensei que tinha morrido”
(Gov. Jerónimo Rodrigues)
“ Tinha que ter vergonha”
( Presidente Lula)
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