Entendemos como folclore as manifestações da cultura popular que caracterizam a identidade social de um povo. Essa definição de folclore encontramos em qualquer livro de estudo sobre folclore. E como a política de rua, aquela das discussões acaloradas entre os torcedores de políticos, dentro e fora do poder, é farta em produzir personagens e figuras cômicas que acreditam conhecer a arte da política, até mais do que Aristóteles, considerado o pai da Ciência Política, Teixeira de Freitas é rica na produção dessas figuras folclóricas da política de rua, que passou a ser uma manifestação cultural do seu povo. Que outro lugar do mundo encontraríamos personagens como, Pantera, Pixinguinha, Boinha, o Maluco do Tablete, ou o Magro da Política? Só em Teixeira de Freitas vamos encontrar essas figuras icônicas do folclore político. Uma “análise política” feita pelo nosso querido Pantera, é algo digno de um personagem saído da criação do dramaturgo e membro da Academia Brasileira de Letras, Dias Gomes. Aliás, eu considero todos esses citados acima como personagens do imortal Dias Gomes. Mas, podemos também compará-los com personagens do folclore nacional, já que estamos abordando esse tema. O nosso “cientista político”,o maníaco do tablet, poderia ser o Saci Pererê, aquela figura de uma perna só, já que ele só tem um neurônio e externa nas coisas que diz e copia dos outros, se confundindo e mentindo como o Saci. A minha querida amiga Boinha pode ser comparada com a figura da Comadre Fulozinha, também conhecida como “Mãe da Mata”. Tá ali na câmara dando plantão como se estivesse tomando conta da sua mata. Segundo as histórias do folclore, ela não aguenta ouvir o nome Caipora, saí correndo. Eu até gostaria de sugerir ao vereador Marcos Belitardo, que quando ela o chamasse de Caim, que ele a chamasse de Caipora. Pronto! Não haveria discussão, ela voltaria para a mata.
Esse, meus amigos, é o tempo de apreciar os folclóricos personagens da política teixeirense.
Por Érico Cavalcanti
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