Zico é um brincalhão, pra não dizer outra coisa, ele acha que administrar Alcobaça é brincar num parquinho infantil. Ele publicou no Diário Oficial da Prefeitura Municipal de Alcobaça, que: ALTERA O ANEXO No VIII DA LEI COMPLEMENTAR No 715/2013 — CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL DE ALCOBAÇA/BA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Isso significa dizer que haverá um aumento considerável no imposto pago pelos moradores do município, sobre o fornecimento da iluminação pública em todo o município.
Tudo bem, seu Zico, é um direito das prefeituras cobrarem impostos pelos serviços prestados por elas, sem discussão sobre isso. Mas, e se esses serviços não forem prestados, até nem existirem, podem ser cobrados os impostos, como dos moradores do campo e dos que moram nas comunidades que só tem energia nas casas e não tem iluminação pública? Zico, esse brincalhão, esqueceu que na grande maioria do interior de Alcobaça,não existe iluminação pública e mesmo assim o imposto será cobrado.
Alguns moradores do interior de Alcobaça, me mandaram mensagens sobre essa cobrança, eu entrevistei o pessoal que está à frente do movimento S.O.S ALCOBAÇA — A ALCOBAÇA
QUE NINGUÉM VÊ.
Perguntei como eles viam esse imposto sobre a iluminação pública no interior? Um deles me respondeu com outra pergunta: “que iluminação pública, aqui?” “Se encontrar uma lâmpada, ou um poste aqui na nossa região, colocado pela prefeitura, daria graças a Deus!” Outro me perguntou: “Isso deve ser brincadeira, né?”
Perguntei também a Agnaldo da Saúde, que mora no Cantagalo, como ele vê essa cobrança de imposto sobre a iluminação pública? Agnaldo me respondeu: “administração pública exige muito bom senso, existe diferença entre o interior do município e a sede, no interior você não encontra as ruas com postes e lâmpadas iluminando, na sede você já encontra, não pode o morador do interior pagar um imposto por um serviço que ele não recebe. Estou vendo com os meus advogados se tem como rever essa situação junto ao Ministério Público.”
Nessa gestão do Zico, o que já era ruim, pode piorar.
Por Érico Cavalcanti
Comments