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_*Negligentes, incapazes e desqualificadas as “médicas” que atenderam a menina que morreu de dengue hemorrágica *

  • Texas Times
  • 23 de fev.
  • 3 min de leitura


Conversei com os familiares da Julia,a menina de seis anos que morreu de dengue hemorrágica. O que escutei do Joel Neres, tio da Júlia,

confirma o que falei na coluna anterior. Eu disse que em Teixeira de Freitas não é só a violência das ruas e as balas perdidas em confrontos entre os traficantes que ameaçam as vidas dos moradores de Teixeira de Freitas, mas também o péssimo atendimento médico prestado pela prefeitura aos moradores é uma ameaça. A criminosa negligência e incompetência do atendimento prestado no Hospital Sagrada Família por três “médicas”,( coloquei entre aspas porque não sei se são realmente médicas)foi terrível.


Abaixo segue o relato da família da Júlia


“ Como não conseguiram identificar que era dengue? Não fizeram nenhum teste e receitaram dipirona e soro,ainda para tomar em casa e a criança foi liberada. A febre não cedeu aí levaram Júlia novamente ao Hospital Sagrada Família e de novo receitaram dipirona e ela foi liberada. O tempo passando e ela foi piorando. A criança entrou em estado crítico e não conseguiam detectar a doença, ela não conseguia respirar mais. Não sabiam nem o que estavam medicando . Falaram que era pneumonia e depois anemia. Não sabiam nem o que estavam tratando .Não fizeram uma tomografia do pulmão ,apenas um raio x onde já aparecia secreção.Tiravam o oxigênio dela e levaram-na para uma sala sem o oxigênio. Fizeram isso por

várias vezes e ela pedindo para respirar. Ainda mandaram tirar a Júlia do oxigênio porque disseram que ela estava com dengo e não dengue.”


A família resolve levar Júlia para outro hospital


A família resolveu tirar a Júlia e levar para um hospital em Jequié,distante cerca de 548 km e oito horas de viagem. Quando ela chegou em Jequié tiraram 4 litros de líquidos dos pulmões .

Estou sendo informado no momento em que escrevo de outros casos iguais e que uma outra criança também veio a óbito. Aqui segue o relato de uma das mães : “Passamos por essa mesma situação em julho do ano passado. Minha sobrinha ,com pneumonia, eles mandavam retornar sem nenhum exame até que a infecção se espalhou e veio a óbito com seis aninhos.Muito triste”


Quais os critérios usados para a contratação dessas médicas

Eu gostaria de saber qual foi o critério usado, se é que existe algum, para a contratação dessas médicas. O que foi pedido a elas para confirmarem se realmente eram médicas e se estavam aptas para exercerem a profissão num hospital infantil,será que só o diploma da faculdade? Um pedaço de papel é mais nada? Será que não avaliaram o desenvolvimento delas como alunas durante o curso de medicina, o aproveitamento? Será que não foram as últimas da turma? E o período de residência médica, a especialização em Pediatria, se é que fizeram,foi avaliado? Quem é que avalia os médicos que são contratados pela prefeitura,existe alguém ou um departamento na secretaria de saúde? Ou todos os critérios que deveriam existir foram substituídos por apenas um,o IPVF? Provavelmente essas três foram aceitas, contratadas seguindo o critério do IPVF-Indicadas Pelo Vereador Fulano.

Eu sugiro a família da Júlia, que me disse que abrirá um processo, que além das médicas, estenda esse processo aos outros culpados, prefeito e secretário de saúde, eles colocaram e avaliaram essas três médicas que estão cometendo essas barbaridades, para atender as crianças lá no Hospital Sagrada Família.

 
 
 

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