O que o ministro Flávio Dino classifica como "balbúrdia", é um grande e profundo poço de corrupção.
Chamar de “balbúrdia” é ser polido e politicamente educado. Mesmo que o ministro queira usar um nome mais suave, “balbúrdia” não cabe, não combina com essa turma. Balbúrdia é feita,por exemplo,por colegiais nos recreios das escolas,inocentemente se divertindo.O que essa turma faz é corrupção mesmo,não tem outro nome.
Não seria melhor suspender,acabar com elas e criar um modelo diferente.Porque isso nunca foi uma balbúrdia, é um dos maiores escândalos de corrupção existentes no país.
Cada vez que lemos sobre essas emendas nos deparamos com algo como um quebra-cabeça de 594 peças.
Um quebra-cabeça cujo tema mostra uma imagem de chantagem que envolve 50 bilhões de reais,que sairão do poço chamado de Orçamento Federal.Que os
nobres deputados e senadores pegaram e ninguém dá notícia, ninguém sabe para onde foi,quem recebeu, sem controle nenhum.
O que a imagem do quebra-cabeça mostra, além da chantagem, é o que não se parece com balbúrdia, tem mais a ver com corrupção.Mostra a união entre os envolvidos,a associação deles: nobres parlamentares,prefeitos e empreiteiros.O nosso dinheiro,aquele que leva o nome de dinheiro público, some,desaparece e ninguém sabe onde está. E o pior, o que foi feito com ele.
O mais esquisito desse embrolio, envolvendo essa turma e o ministro, é que o ministro Flávio Dino faz perguntas claras e diretas,objetivas e eles respondem sobre o nada. Não querem mudar a imagem do quebra-cabeça, para que mudar o que sempre deu certo pra eles?
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