Interessante essa comparação do Belitardo com o personagem do livro Robson Crusoe, escrito pelo escritor Daniel Defoe. Ao procurar comparar a personalidade do alcaide-mor, com alguma personalidade conhecida da nossa política, veio insistentemente na minha memória a solidão. Não que o nosso quase ex-prefeito, esteja isolado fisicamente numa ilha, não é isso.
Apoios impensados:
Ele, assim como o Robson Crusoe, personagem do livro, que navegou pelos mares em busca de aventuras, ele também buscou, mas a sua maneira, singrar outros mares de loucuras administrativas e de apoios políticos impensados.
O perigo da bolha:
Navegando a favor dos ventos da irresponsabilidade e da inconsequência, conseguiu naufragar com sua caravela chamada PMTF, bem diante de uma ilha a qual ele deu o nome de Ilha da Bolha Belitardiana.
Nessa ilha que ele descobriu, o nosso quase ex-prefeito vive como um solitário avestruz, cabeça enfiada num buraco e o corpo de fora, achando que ninguém está vendo o que ele anda cometendo. Ele acha que está escondido na sua ilha.
Naufrágio à vista:
Diferente do Robson Crusoe do livro, o quase ex-prefeito e alguns sobreviventes que vieram com ele, conseguem mandar notícias pra fora dessa ilha. Mesmo que estas venham através de garrafas trazidas pelo mar da mentira e da sobrevivência.
Julgados pela história:
O quase ex-prefeito colocou todos os náufragos que chegaram com ele nessa ilha, como coniventes e corresponsáveis pelo naufrágio da sua caravela, a PMTF.
Colocou-os para serem julgados pela história que será contada no futuro,como àqueles que o ajudaram a perpetrar os atos moralmente condenáveis.Uns, como os dezesseis vereadores, pelo conluio, outros pelo apego ao cargo de aspones e alguns pela sobrevivência financeira.
O Cachorro:
Diferente do Robson Crusoe verdadeiro, o quase ex-prefeito só não tem em sua Ilha-Bolha Belitardiana, o cachorro. O que é uma pena, pois este seria o único e verdadeiro companheiro fiel dele, além de ser o único com caráter.
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