A frase do título da coluna é do Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Porto, notável crítico dos costumes, especialmente políticos, autor de uma expressão que se tornaria clássica e título de um livro escrito por ele:O Febeapá, para (Festival de Besteiras que Assola o País). A frase que imediatamente me ocorre é “ou restaura-se a moralidade,ou locupletemo-nos todos “ ao ler nos sites e redes sociais o decreto publicado pela PMTF, assinado pelo imperfeito Debilitardo.
Ao ler o decreto fiquei perplexo, horrorizado, porque diante dos meus olhos estava o decreto mais indecente, antiético e amoral que um prefeito já havia assinado em toda a história política-administrativa de Teixeira de Freitas.
O imperfeito de Teixeira, Debilitardo, publicou um decreto no Diário Oficial que permite a ele e sua esposa, Penelope, que é a secretária de Promoção Social e Cultura, movimentarem uma conta específica do Banco do Brasil destinada a recursos do município.Esse decreto não poderia deixar de causar polêmica e de levantar discussões na cidade.Casais comuns fazem isso, abrem contas conjuntas e administram o dinheiro do casal. Agora, o gestor compartilhar oficialmente o orçamento público com a esposa,é a primeira vez no Estado da Bahia. Mas, como bem disse Octávio Mangabeira: “Pense num absurdo,na Bahia tem precedente”.
O imperfeito Debilitardo continua sendo coerente com a máxima do Barão de Itararé:”De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo”.
Veja o decreto:
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